terça-feira, 26 de junho de 2012

As dores mais comuns na gravidez 2


6- Cólicas
As cólicas são normais e estão presentes em todos os momentos da gravidez. Numa primeira fase, ela está ligada ao crescimento do útero e depois às contrações. "Mas ela deve ser relatada ao médico sempre. São um sinal de alarme cólicas intensas em demasia e acompanhadas de sangramento vaginal", alerta o obstetra Mariano Tamura.

Vale lembrar que, dependendo do tempo de gravidez, as cólicas podem sinalizar que está chegando a hora de o bebê nascer. "No final da gestação, é comum sentir cólicas leves e de curta duração, mas, se elas forem contínuas, durarem mais de 45 segundos e ritmadas (uma a cada três minutos), pode ser sinal de que a mulher está entrando em trabalho de parto", avisa Daniela Maeyama.

7- Dor nas articulações
As dores articulares estão associadas ao acúmulo de líquido nas articulações, comum nessa fase. E isso causa dor porque deixa alguns nervos comprimidos, além de prejudicar a mobilidade dos dedos. "Por isso, é muito comum a sensação de dor ou dormência nas extremidades do corpo, muito frequente nas mãos e que pode até deixar a mulher mais atrapalhada", justifica Mariano Tamura.

8- Dores nas pernas
A gravidez sobrecarrega o corpo da mulher e, principalmente, seu sistema cardiovascular. E é ai que surgem os inchaços e as dores nas pernas. "A circulação fica mais lenta", explica a obstetra Daniela Maeyane. No calor, o inchaço fica mais evidente e o repouso traz um grande benefício. O que ajuda nessa fase: prática de uma atividade física, como a caminhada, o uso de meias elásticas de suave a média compressão, fisioterapia e drenagem linfática. "A ingestão de líquidos estimula o funcionamento dos rins e isso também colabora para a redução do inchaço", recomenda Daniela. Vale ainda evitar comidas salgadas.

9- Dores de estômago
Pense que na gestação, a cada dia que o bebê cresce, sobra menos espaço dentro de você. Por isso, é tão comum aquela sensação de estômago apertado. Nessa fase, também o sistema digestivo fica mais lento e assim a futura mamãe se sente cheia com uma quantidade menor de alimentos. A consequência são a azia e o refluxo. Para evitar isso, os médicos recomendam que a gestante coma pequenas quantidades em curtos intervalos de tempo. "Não se deite logo após uma refeição, especialmente à noite. Por questões mecânicas mesmo. Nessa posição, fica mais fácil a comida voltar", aconselha o ginecologista Mariano Tamura.

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